Professor de matemática tenta matar diretora de escola a facadas

A diretora foi esfaqueada em várias partes do corpo e levada às pressas para um Pronto-Atendimento de Rondonópolis

 

 

O professor de matemática Cleiton Gomes da Silva, 45 anos, foi preso na manhã desta sexta-feira (29) depois de tentar matar a facadas a diretora da escola municipal onde ele leciona, no Bairro Residencial Margarias, em Rondonópolis (220 km de Cuiabá).

Conforme o boletim de ocorrência, Cleiton entrou na escola por volta das 7h15 e foi direto para a sala da diretora. Ele colocou uma mesa na porta para impedir a saída da diretora, ou a entrada de outras pessoas e pegou uma faca na bolsa.

Em seguida, ele partiu para cima da diretora e tentou, por diversas vezes, atingi-la, chegando a causar vários ferimentos nela.

O professor só foi parado porque uma testemunha conseguiu retirar a mesa e gritar por socorro. Outras pessoas entraram na sala, retiraram a faca das mãos do professor e o contiveram até a chegada da polícia.

A diretora Rosileide Vaz da Silva, 34 anos, foi socorrida por funcionários e levada ao Posto de Saúde do bairro, onde recebeu os primeiros-socorros e, em seguida, foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Ela teve ferimentos no ombro, no cotovelo e nos dedos das mãos e precisou ser suturada para fechar os cortes.

O professor foi preso e encaminhado para a delegacia, onde o caso foi registrado como tentativa de homicídio doloso.

Servidor efetivo

Em nota, a prefeitura de Rondonópolis lamentou o ocorrido e informou que está acompanhando a condição de saúde da diretora, que segue internada em uma UPA.

Segundo a prefeitura, ela teve perfurações no ombro, no cotovelo e outras nos dedos da mão, mas está estável.

A secretária de Educação do município afirmou que o professor é servidor efetivo do município e estava em processo de readaptação de função depois de ter permanecido afastado para tratamento de saúde.

Havia alunos na escola no momento do crime, que foram mantidos pelos professores em sala de aula para garantir a segurança. Depois, todos foram dispensados e as aulas na escola foram suspensas, ainda sem data para retorno.

Foto: Primeira Hora
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