A estratégia até pode funcionar e o Brasil voltar a ter recessão, o desemprego e o resto da catástrofe econômica criada pelo PT
O ex-presidente Lula, em seus primeiros dias fora da cadeia, parece já ter escolhido os dois principais alvos do que parece ser a sua batalha para voltar a mandar no Brasil: os ministros Sergio Moro e Paulo Guedes. (O presidente Bolsonaro, é claro, nem precisa entrar nessa conta.)
Como Lula continua sendo considerado um dos mais extraordinários gênios políticos do mundo, independentemente dos resultados práticos que tem conseguido nos últimos anos, ninguém discutiu o acerto, a conveniência e a lógica dessa sua primeira opção. No máximo, ouve-se dizer que ele saiu do xadrez e já assumiu o “comando da oposição”.
Em relação a Guedes, imagina que a população está desesperada com os desastres supostamente criados pelo ministro – e vai encontrar nele, Lula, a salvação para tudo. Que desastres? Salvação do que? Será preciso combinar com os resultados concretos da economia.
Para dar certo, essa estratégia exige que a maioria dos brasileiros acredite, mesmo, que Moro é um homem ruim e Lula um homem bom – e que o Brasil volte, nos próximos três anos, à recessão, o desemprego e o resto da catástrofe econômica criada pelo PT. Façam suas apostas.