China testa dispositivo que enviará a Marte em 2020

O aparelho, em forma de uma aranha gigante de quatro patas, desceu sobre uma base perto de Pequim em condições de gravidade semelhantes às do Planeta Vermelho

 

China realizou nesta quinta-feira (14/11) um teste com o equipamento de pouso que enviará em uma viagem de sete meses a Marte.
aparelho, em forma de uma aranha gigante de quatro patas, desceu sobre uma base perto de Pequim em condições de gravidade semelhantes às do Planeta Vermelho.
Sob o olhar atento da imprensa e de diplomatas estrangeiros, o dispositivo realizou com sucesso a manobra para se aproximar do solo.
“Este ensaio é um teste importante da missão a Marte”, disse o diretor da Administração Espacial Chinesa (CNSA), Zhang Kejian.
Ele disse ainda que o programa, em andamento desde 2016, está sendo desenvolvido “sem obstáculos”, embora a data da decolagem, programada para ser realizada na ilha tropical de Hainan (sul), ainda não esteja definida.
A viagem vai durar sete meses, e o pouso, apenas sete minutos, segundo o diretor do programa da missão a Marte, Zhang Rongqiao, e será “a fase mais delicada de toda missão”.
A sonda será lançada pelo foguete Marcha Longa 5 e transportará 13 tipos de equipamentos a bordo, incluindo seis veículos de exploração (rover), informou a CNSA.
“Os equipamentos serão usados para coletar dados sobre meio ambiente, morfologia, superfície, estrutura e atmosfera em Marte”, explicou Zhang Rongqiao.
Segunda potência econômica mundial, a China quer recuperar seu atraso em relação aos Estados Unidos em questões espaciais. Hoje, investe mais nesse setor do que Rússia e Japão (cerca de US$ 8,4 bilhões, segundo estimativa da OCDE em 2017).
Este ano, a China se tornou o primeiro país do mundo a conseguir colocar uma sonda na face oculta da Lua.
Em 2022, a gigante asiática espera colocar em órbita uma grande estação espacial que deve se tornar a única no mundo, após a retirada programada em 2024 da Estação Espacial Internacional (ISS). Desta última, participam Estados Unidos, Rússia, Japão e Canadá.
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