500 alunos do Senac participam de simulação de incêndio

Evento ocorreu na unidade da 903 Sul e contou com apoio do GDF e do Corpo de Bombeiros. Estudantes de diversos cursos puderam colocar em prática conhecimentos adquiridos nas aulas

 

 

Uma bomba estoura, um botijão de gás pega fogo. Pânico e gritaria tomam conta do lugar. Pessoas desesperadas tentando sair do bar desordenadamente. Assim, começa a simulação da unidade 903 Sul do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac). As vítimas são os alunos do curso técnico em hemoterapia, cobertos de ferimentos falsos e berrando de dor.

Nesta quinta-feira (26), cerca de 500 estudantes da instituição participaram de uma simulação de acidente com vítimas. Simulando um incêndio em uma boate, o evento mobilizou participantes de diversos cursos técnicos, em áreas como enfermagem, bombeiro civil e segurança no trabalho.
Baseando-se em tragédias como a da Boate Kiss e do incêndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro, a unidade simulou um incêndio em um lugar sem saídas de emergência e com mais pessoas que a lotação máxima permitida. As vítimas, então, foram separadas por gravidade de ferimentos e tratadas.
Alexandre Morais é professor de enfermagem no Senac e apresentou a simulação(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)
Alexandre Morais é professor de enfermagem no Senac e apresentou a simulação(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)

O experimento foi um sucesso

O evento superou as expectativas da professora do curso de maquiagem Maria Auxiliadora de Almeida Rodrigues. A turma do curso de maquiagem preparou dezenas de ferimentos: queimaduras, perfurações e cortes falsos. A maquiagem cênica faz parte da ementa do curso. Os alunos  usaram recursos como gelatina incolor, anilina, farinha de trigo e papel filme para fazer os machucados parecerem reais. “Para nós, foi muito importante. Essa experiência agrega valores para o curso”, disse.
 Ver galeria . 22 FotosNícolas Braga/Esp. CB/D.A Press
(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press )
Neusmar Júnior, 22, é estudante do curso técnico em enfermagem, dedicou o dia inteiro à simulação e gostou do resultado. O que ele mais gostou foi de ver como o pessoal de outros cursos trabalham, como alunos que se preparam para ser massoterapeutas e brigadistas. “Achei a experiência maravilhosa.”
A estudante do curso técnico em enfermagem Dáquini Ventura, 27, assistiu à simulação e contou que foi um grande aprendizado. “A simulação mostrou uma experiência bacana. Pude aprender um pouco as manobras de socorro, avaliar o local.”
Janaína Pereira é técnica pedagógica e uma das organizadoras do evento(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)
Janaína Pereira é técnica pedagógica e uma das organizadoras do evento(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)
Para Janaína Pereira, técnica pedagógica do Senac, esse tipo de evento é fundamental para a metodologia adotada pelo Senac. A simulação foi pensada como um “macro projeto integrador”, trazendo alunos de todos os cursos e de várias unidades. Alexandre Morais, 39, é enfermeiro e foi o apresentador do evento. Ele ressalta que a simulação foi feita para que os estudantes do Senac pudessem por em prática o que estudam. e também foi uma estratégia para atrair a atenção de novos alunos.
Moacir Boaventura é gerente da unidade e confia na capacidade de seus alunos(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)
Moacir Boaventura é gerente da unidade e confia na capacidade de seus alunos(foto: Nícolas Braga/Esp. CB/D.A Press)
Estudantes de ensino fundamental do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Queima Lençol, de Sobradinho, foram convidados pelo Senac para assistir ao acidente controlado. “O que a gente quer é trazer o aluno para nós”, disse o enfermeiro. “As crianças ficaram encantadas”, comemorou Moacir Boaventura, gerente da unidade. Janaína Pereira ressalta que é importante que as crianças vejam que essas são profissões possíveis de serem seguidas.
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