Educação em direito é foco de formação para professores

Intuito é mostrar aos estudantes os direitos que têm e os deveres que isso implica

 

Professores, coordenadores e orientadores pedagógicos da rede pública de ensino do Distrito Federal participaram, nesta quinta-feira (29/8), da aula inaugural do curso Educação, Democracia e Cidadania promovido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em parceria com a Secretaria de Educação e com a Defensoria Pública do DF. A formação visa capacitar os participantes sobre conceitos de democracia e de garantia de direitos, enquanto estratégia educativa para a formação cidadã dos estudantes.

Na abertura do curso, o secretário de Educação, João Pedro Ferraz, ressaltou que o acesso aos direitos deve estar em todos os lugares. “Deve estar em casa, na escola, no Parlamento, no dia a dia de todas as pessoas. É preciso ensinar direitos e limites, para que não haja violação dos direitos do próximo”, postulou.

O secretário, que está à frente da pasta há poucos dias, enfatizou que aceitou o desafio com tranquilidade e que pretende deixar sua marca na educação do DF. “Estou me convencendo de que eu deveria estar à frente da Educação desde o início. Não vou permitir que a burocracia atrapalhe meu trabalho e quero fazer o possível para deixar pelo menos uma mera impressão digital na atividade-fim da pasta”, acrescentou João Pedro.

O presidente da CLDF, Rafael Prudente, explicou que a Casa quis propor um curso mais robusto para os professores da rede pública, de maneira que o conhecimento adquirido pudesse ser reverberado nas escolas. “Esse é apenas o primeiro curso. Estamos prevendo outros”, prometeu.

Já a defensora pública-geral do DF, Maria José Nápolis, ressaltou o papel de agente de transformação social do defensor público. “Para desenvolver esse papel, um dos melhores caminhos que podemos percorrer é a educação em direitos. Por isso, além de trabalhar com os estudantes da rede pública, queremos transformar a realidade social junto aos professores da rede, que têm a possibilidade de salvar vidas, de lutar pela vida dos nossos jovens, de mostrar a eles os direitos que têm e a possibilidade de crescer na vida”, discursou.

O curso tem 60 horas de duração e será realizado às quintas-feiras, das 14h às 18h, até o dia 28 de novembro. As aulas serão totalmente presenciais. Cada módulo abordará um tema diferente envolvendo democracia, educação em direitos, direitos da pessoa com deficiência, violência contra a mulher e direitos da infância e da adolescência, entre outros.

 

* Da Secretaria de Educação

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