Projeto-piloto de passar da aplicação em papel para o computador começa a partir de 2020, afirmou o novo presidente do Inep, Alexandre Lopes, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (3/7)
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e o presidente do Inep, Alexandre Lopes, apresentam, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, (3/7), o lançamento do Enem Digital para 2020. Acompanhe ao vivo:
Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta quarta-feira (03/07/2019), que as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão aplicadas nos próximos anos em plataforma digital e serão personalizadas para cada curso.
Entre 2022 e 2025, o Enem fará quatro aplicações digitais. Já em 2026, a versão em papel deixa de existir definitivamente. Com a mudança de rumo, o governo federal pretende ampliar o número de municípios que têm as provas.
Com as mudanças, os estudantes receberão pelo celular um comprovante de participação no exame. Cerca de 50 mil alunos farão a prova pelo computador. A intensão do MEC é eliminar nos próximos anos os testes impressos.
Já no próximo ano, 15 capitais, entre elas o Distrito Federal, terão provas em formato digital. A aplicação continua marcada para 11 e 18 de outubro.
Com isso, o Enem em 2020 terá três modelos: o digital, o regular e o aplicado. Segundo o MEC, haverá economia, pois o custo para a impressão e aplicação das provas chegou, em 2019, a R$ 500 milhões.
O chamado Enem Digital não terá compra de equipamentos. “Usaremos outras instituições que tenham estrutura para a aplicação da prova. Hoje, procuramos salas com cadeiras. Vamos usar a estrutura existente em outras escolas”, adiantou o presidente do Instituto Nacional de Exames e Pesquisas Anisio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes.
Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o novo modelo melhorará a qualidade da educação brasileira. Ele acredita que a mudança é o início de uma modernização. “Não estamos vendo um grande problema. Daqui até 2026, o Brasil é outro. Estaremos muito mais próximo da realidade do Chile. Hoje, estamos entre as piores realidades da América do Sul”, comentou o ministro.